sábado, 4 de julho de 2015

Sinal de alerta no Bope

Em uma série de grampos e mensagens de texto obtidos durante uma operação da Polícia Civil, o terceiro-sargento Arlen Santos Silva negocia com traficantes da quadrilha que se intitula Terceiro Comando Puro (TCP) do Rio de Janeiro. O sargento vende armas, informação e proteção aos bandidos. Em um único turno ganhava 12 500 reais. Nas conversas, fica evidente que o sargento tem comparsas dentro da corporação a que serve, o Batalhão de Operações Especiais da PM carioca, o Bope. Numa conversa telefônica, o traficante Ronaldinho fala do repasse de propinas ao sargento Arlen e ao "amigo dele". Em uma mensagem de texto, o sargento promete avisar o traficante sobre uma ação policial cujos detalhes lhe seriam passados por um "major". Para milhões de brasileiros que formaram uma imagem do Bope por meio do filme Tropa de Elite, de 2007, é um choque de realidade saber que os vergonhosos fatos narrados acima ocorreram com integrantes da unidade policial impoluta e incorruptível mostrada na ficção.
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/sinal-de-alerta-no-bope

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