quinta-feira, 5 de junho de 2014

ONU BRASIL

Um grupo de peritos independentes da ONU para os direitos humanos expressaram, nesta quinta-feira (5), indignação com as recentes execuções de dois presos no Irã e emitiram um forte apelo ao governo para instituir uma moratória sobre a pena de morte, visando a abolir a punição do país.

De acordo com as autoridades iranianas, Gholamreza Khosravi Savadjani foi condenado à morte por supostamente compartilhar informações e, possivelmente, apoiar financeiramente uma estação de TV com sede em Londres, filiada a uma organização dissidente. Dias antes, Mah Afrid Amir Khosravi foi condenado supostamente por corrupção financeira em grande escala.

Para os peritos, nenhuma das acusações justificam, segundo os padrões internacionais dos direitos humanos, as condenações de pena de morte impostas pela justiça iraniana.

“A pena de morte é uma forma extrema de punição e, caso seja usada, só deve ser imposta para os crimes mais graves, depois de um julgamento justo que respeite as mais rigorosas garantias do devido processo, conforme estipulado na lei Internacional dos direitos humanos”, afirmou o relator especial da ONU sobre execuções extrajudiciais, sumárias ou arbitrárias, Christof Heyns.

Desde o inicio de 2014, mais de 170 pessoas – incluindo pelo menos duas mulheres – foram executados, e um grande número de prisioneiros estão no corredor da morte com risco iminente de execução.
Foto: Patrick Feller/Flickr
Mais notícias de direitos humanos: http://www.onu.org.br/especial/direitos-humanos/

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